BB...

Essas duas letras representam, para muitos, uma das mulheres mais belas que já pisaram sobre este planeta. Ícone de beleza, elegância e bombshell entre as décadas de 60 e 70.
Esta atriz e cantora francesa nasceu em 1934 e teve toda a sua formação voltada para as artes. Começou sua carreira dançando ballet clássico. Em 1950 fez a capa da revista Elle francesa, um trabalho que chamou a atenção do cineasta Roger Vadim, que a levou para o cinema, além de ser seu marido.

Ela estreou aos 17 anos com o filme Le Trou Normand de 1952. Mas, foi em seu segundo filme Manina, la fille sans voile que ganhou fama, ao fazer cenas de bíquini, que levaram seu pai ir a justiça proibir a exibição, sem sucesso.

Em 1956, BB sagrou-se musa da então, nascente Nouvelle Vague, quando foi escalada para ...E Deus Criou a Mulher do jovem diretor Jean Louis Trintignant. As cenas de nudez de Brigitte correndo pelas praias chocou a moralista Hollywood de então, na qual seu maior símbolo sexual era Marilyn Monroe de maiô.

Com o fim das guerras e o crescente retorno do movimento cultural e de moda para Paris e Londres BB foi eleita símbolo sexual da década em 60. Inspirava músicos e groupies da época, dizem que John Lennon era tão apaixonado por ela, que pedia para que sua primeira esposa usasse o mesmo corte de cabelo que ela.
BB separou-se de Vadim em 1957 e dois anos depois casou-se com o ator Jacques Carrier, com quem teve seu único filho. Viu sua vida pessoal desmoronar-se devido a constante perseguição dos paparazzi (não, eles não são uma invenção contemporânea.).

Em 1973 retirou-se para sua casa, La Madrague, em Saint Tropez e passou a dedicar-se em prol dos animais.
Atualmente é famosa tanto pelo seu passado, quanto por seus comentários controversos.
Mas, pra muitos ela é o símbolo de uma geração em que o amor e a vida livre eram a única forma de se viver.
Para saber mais, Brigitte é autora de sua auto biografia: "Iniciais BB", que está a venda no Submarino, vale a pena também ver também os seguintes filmes:
E Deus Criou a Mulher;
A verdade;
Vida Privada;
O Desprezo;
Viva Maria!